É a cor do céu nas primeiras horas da manhã

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A ÚLTIMA GUARIDA



A ÚLTIMA GUARIDA


—Serei eu grou?
—Do que fala, meu querido?
—Sinto-me assim, às vezes, como aquele pássaro, que ninguém ouve.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

BIENAL DO LIVRO 2012 — 9


BIENAL DO LIVRO 2012 — 8

Com Isabella Vasques

BIENAL DO LIVRO — 7


BIENAL DO LIVRO 2012 — 6


NA BIENAL DO LIVRO 2012 — 5

Com o jornalista João Marques

NA BIENAL DO LIVRO — 4


NA BIENAL DO LIVRO — 3


NA BIENAL DO LIVRO — 2

Com Neusa Peres

NA BIENAL DO LIVRO — 1

Com alunos da AEL — Gabrielinha, Ágata e Leonardo

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

NO LANÇAMENTO DE ALGAZARRA DAS LETRAS




GRANDE MOMENTO


NO STAND DA NOOVHA AMÉRICA




COM RENATO COELHO


Com Claudia Peres


NO LANÇAMENTO DE ALGAZARRA DAS LETRAS,COM ANÉSIA


AUTOGRAFANDO NA BIENAL


COM LEITORA


LANÇAMENTO NA BIENAL 2012 — 1


domingo, 8 de julho de 2012

CONTOS LIGEIROS


A CRISTALEIRA

Qualquer afago bastaria.
Até a fuga momentânea da palidez de um rosto em mudez,
o fogo das palavras pronunciadas em profundas mentiras,
mas não:
Ela mira-se no vidro da cristaleira.
Está machucada, numa desbotada perplexidade,
O olhar se perde, como se perderam tantas coisas...
Antúrios, antigas chuvaradas, sinas, quebrantos, manhãs em nódoas: o pensamento poderia esvoaçar, mas talvez falte o alento essencial.
Então, prossegue em seu silêncio equilibrista.
Talvez cerzir as dores, a própria mudez, verbos mastigados, as insondáveis frestas nas almas esquecidas!
O que é ela?
Espectro de si vagando nos corredores caseiros?
O que é ela?
Pó na mobília? Estilhaços de um querer, recolhidos nas palavras que murcharam? O olhar incolor que em vazios abandonados se dissolve? Talvez, se o vento viesse a lhe acusar de poesia, o mesmo vento que brincou em seus cabelos de menina...
Mas não, ela não tem como escapar.
Poderia tanto, mas fica em casa, diante da cristaleira...
No quintal, a varejeira reflete o sol esverdeado.


terça-feira, 3 de julho de 2012

O SAPO E O PARAÍSO




Rospo, a vida foi feita para a felicidade.
—Pleno, Sapabela, pleno! A vida jamais se beneficiará da tristeza.
A tristeza talvez seja apenas a necessidade do equilíbrio, porém, pela sua razão corrosiva da alma, deve ser afastada de imediato.
—Se tivesse um paraíso!...
—Tem!
—Onde está? Onde está?
—No único lugar onde tem sentido a sua existência.
—Rospo, vá com calma.
—Só velejo na calma. Aprendi o azul desde cedo.
—Mas também adora temporais.
—Não me recuso à aventura de viver.
—Porém, diga que lugar é esse, no qual o paraíso pode ser encontrado.
—É tão óbvio que os leitores já sabem.
—Adoro metalinguística.
—Eu também.
—Mas, não enrole, Rospo! Diga logo onde é o lugar do paraíso.
—Dentro de você.
—Dentro de mim?
—De cada um de nós.
—E como faço para viver nesse paraíso, Rospo?
—Para fazer é preciso desfazer.
—Que papo é esse, amigo?
—Desfaça a ideia de paraíso como um lugar sem vida, só gozo...
—Rospo, mas já sou um feixe luminoso de lutas que travo a cada dia...
—O paraíso que está em você pode se chamar recompensa. E isso quer dizer: não apenas gozo, no sentido do gozo improdutivo.
—É muito pra minha cabeça, Rospo.
—Estou querendo dizer que existe o gozo produtivo. Ou seja, um lugar onde você possa ler, compor, escrever, montar um teatro, realizar coisas, não apenas no universo da arte...
—Tudo isso dentro de mim?
—A fonte primária de todo evento está dentro de você.
—Tudo bem. Mas então você está subvertendo o conceito, a ideia original de paraíso?
—Se você se torna habitante desse paraíso só para gozar, sem produzir... Esse perde o seu sentido, até como metáfora.
—Rospo.Por tudo que eu estou tentando entender, então o paraíso pode valer a pena?
—Considerando que "valer a pena" pode significar que vale ser escrito, creio que sim. Então, se quer conhecer o paraíso, que está em você, comece a edificar mundos, produza, e verá como será feliz.
—Rospo, preciso ir, mas levo essa conversa comigo.
—Gostei Sapabela. Todos os sapos deveriam fazer isso: levar a conversa consigo.





sexta-feira, 29 de junho de 2012

CONFESSO




Confesso que já fui
boi de piranha,
Que já estive
à beira de um penhasco.

E na garganta
O asco,
de não poder ladrar
o coito do veneno.

Depois no sereno,
pude fraquejar,
Na sombra do desejo,
de estar nos olhos teus.

Manhãs de desafeto,
um brinde à solidão,
que aos poucos faz morada,
na falta de atenção.

MV

domingo, 24 de junho de 2012

POETAS PARA AS CRIANÇAS


Feliz por estar neste livro ao lado de outros poetas. Uma antologia ilustrada por Danilo Marques, ilustrador de "O Blogueiro", personagem que semanalmente está no blog O PEDAGOGENTO.




ESSE TRIGUE...


Cena do livro "Duas Dezenas de Trava-Línguas"





GRANDES ENCONTROS

Ontem, no CEU QUINTA DO SOL, um sábado de grandes encontros.
Sueli Gonçalves e Nelson Albissú, grandes amigos de minha vida.





LETRAS SAPECAS NA BIENAL

Lançamento de LETRAS SAPECAS, no estande da PAULINAS,
 na última BIENAL DO LIVRO

GRANDES ENCONTROS

Com Marco Haurélio, no lançamento da Antologia do Cordel Brasileiro, 
na Livraria da Vila

SERAFIN DE POETAS

Com amigos no lançamento do livro SERAFIN DE POETAS

NOVA EDIÇÃO!


Segunda edição do livro "Mistérios para Nicole".

VICE&VERSA

Participando do VICE&VERSA no blog da AELIJ PAULISTA, com Marilza Conceição.

http://aeilijpaulista.blogspot.com.br/

ARCO-ÍRIS



Brevemente este livro estará novamente no ar.

NA CASA AZUL

Sinto admiração pela personagem Vera Márcia.

NA CEIA COM MARIA TRICOTA E BORBOTONO


Elenco de NA CEIA COM MARIA TRICOTA E BORBOTONO

GRANDES ENCONTROS


Grandes momentos na FELIT, grandes encontros. 
Aqui, com a escritora Regina Sormani e o jornalista João Marques, criador do personagem LE-HEITOR,
 que, com suas andanças, vai registrando a produção literária e seus autores.

O BLOGUEIRO

O BLOGUEIRO agora está semanalmente no blog O PEDAGOGENTO

http://opedagogento.blogspot.com.br/2012/06/serie-o-blogueiro-3.html

LIVRO ESGOTADO

Primeira versão do livro MISTÉRIOS PARA NICOLE. Edição esgotada.

MEUS LIVROS

Num de seus aniversários de menina,
 ela ganhou de presente uma visita ao grande museu. 
Sua vida é motivo de inspiração, pelo exemplo notável.

EDIÇÃO ESGOTADA

Aqui, a primeira versão do livro, a primeira edição, já esgotada.

PALAVRA FIANDEIRA — 71

Noa edição de PALAVRA FIANDEIRA.

http://palavrafiandeira.blogspot.com.br/

ROSPO 2012 — 1


REMOVER SIM, REMOER NÃO!


Ao encontrar um amigo, Rospo observa seu semblante cabisbaixo e para romper a mudez arrisca um diálogo.
O que está acontecendo, amigo?
Tudo anda difícil. Não consigo nem pensar direito. São tantas as dificuldades...
Sei, está remoendo.
E deveria fazer outra coisa?
Sim, tem sapo que neste mesmo instante está removendo.
Remoendo, removendo. Aprecia brincar com as palavras, não é, meu amigo?
Remover é mover novamente, mas também é um remo que movimenta o olhar. Remover pode ser remar a visão. Remover pode ser desentulhar a mente. 
Lembra do que me disse em nosso último encontro?

domingo, 25 de março de 2012

OS SAPOS

A MINHOCA

O VAGALUME

A BORBOLETA

A LIBÉLULA

A LIBÉLULA

A FORMIGA

A JOANINHA

A LAGARTA—MEU PRIMEIRO VÍDEO

O CARAMUJO

A ABELHA

OS FISCAIS