Cantadas,
Homens magoados,
Outros feridos,
Prantos nas docas,
Nos diques
Nos becos, nos bares...
Sofrendo por suas mulheres.
Gritando paixões, num charco
De tantos perdões.
Mastigando suas dores.
Histórias perdidas
Cerveja e bilhar.
Balcões,
Oficinas
Mormaços,
Neblinas.
Fiapos de sonhos
Em meninas...
Um rosto de porcelana
Não diz nada além...
Homens, mulheres,
Decepando o dorso da serra,
Erguendo a vida
Na fuligem,
Na friagem das suas crianças.
Uma, de amarelinha,
Outra come terra.
Quermesses, a graxa, o copo de vinho,
Arruaça, a fumaça enlaçando vidas
Nas margens das várzeas.
As lavadeiras que esperam seus homens
E num desbotado anil
Torcem cores e fazem varais.
E sonham vagares e tingem os cabelos
Cerzindo páginas e dores
E almas
Amedrontadas e rasgadas
Na ausência
Do afeto.
MARCIANO VASQUES
Boa noite meu amigo!!!
ResponderExcluirEstou a comunicar que perdi aquele blog "A Bela e a Fera". Vi que vc me seguia, Fiz este outro blog http://oloboanjodamadrugada.blogspot.com
Transcrevi todas as postagens e acrescentei mais algumas novas.
Espero poder contar com sua presença, pois ela é muito importante pra mim
atenciosamente
LOBO da madrugada
Irei nele agora.
ResponderExcluirObrigado,
Um forte abraço,
Marciano Vasques
Já o estou seguindo!
ResponderExcluirTocantes suas palavras, que em poesia escrem tantos sentires.
ResponderExcluirAbraço poeta.
oa.s