ESTILHAÇOS
Esta coisa do nosso tempo, que se chama Facebook, não trará de volta as ventanias não almejadas, tampouco o arco-íris após a chuva, na vontade de desembestar mundo afora, percorrer
vilarejos com a alma aciganada, entrar de vez no eixo dos rodamoinhos de poeira, nos bambuzais vergados pelos temporais. Não! Nada disso, e principalmente o que se perdeu, nada disso retornará, mas tem algo que não morre, e estará nas coisas que são, no campinzal úmido de orvalho, no pão ensopado de café e no seu rosto de criança, olhando mariposas, prendendo-se aos reflexos das estrelas no vitrô. Sim, algo não morre, pois não tem em si a condição de morrrer, e é justamente o amor que não se disse, mas que sempre viveu, desde que eras Ci no quintal onde brincou a tua alma, quando brincaste de crescer.
vilarejos com a alma aciganada, entrar de vez no eixo dos rodamoinhos de poeira, nos bambuzais vergados pelos temporais. Não! Nada disso, e principalmente o que se perdeu, nada disso retornará, mas tem algo que não morre, e estará nas coisas que são, no campinzal úmido de orvalho, no pão ensopado de café e no seu rosto de criança, olhando mariposas, prendendo-se aos reflexos das estrelas no vitrô. Sim, algo não morre, pois não tem em si a condição de morrrer, e é justamente o amor que não se disse, mas que sempre viveu, desde que eras Ci no quintal onde brincou a tua alma, quando brincaste de crescer.
Me vi criança aqui.
ResponderExcluirEstive aqui. Gostei.Sempre voltarei.Abraços.
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